Músicos de Pedra

Esculturas da Puerta del Sarmental (séc. XIII), da Catedral de Burgos, em Espanha, representando instrumentos musicais medievais.

Viola de arco

Viola de arco

Viola de arco

Viola de arco

Trombeta

Trombeta

Symphonia

Symphonia

Saltério

Saltério

Rota

Rota

Pandeiro

Pandeiro

Órgão

Órgão

Gaita de foles

Gaita de foles

Flauta travessa ?

Flauta travessa ?

Corno

Corno

Cítola

Cítola

Cítola

Cítola

Alaúde

Alaúde

Rebeca

Rebeca

Adufe

Adufe

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Visita a Lavacolhos

No dia 10 de junho realizámos uma visita de estudo a Lavacolhos com a turma do Curso Profissional de Animador Sociocultural da Escola Técnica Empresarial do Oeste, cujos alunos asseguram o Grupo de Bombos da ETEO. O objetivo principal era conhecer melhor os bombos que tornaram aquela aldeia da Beira Baixa conhecida no país e estrangeiro, mas também contactar com outros aspectos patrimoniais, sociais e culturais da região.
A viagem iniciou-se no dia 9 depois do almoço. Antes de chegar a Lavacolhos fizemos uma visita à aldeia histórica de Castelo Novo, e montámos o acampamento no Parque de Campismo do Fundão. À noite ainda deu para um pequeno passeio no Fundão.

Castelo Novo

Castelo Novo

 

Parque de Campismo do Fundão.

Parque de Campismo do Fundão.

No dia seguinte acordámos cedo, às 6 horas, porque era preciso desmontar o acampamento e tomar o pequeno almoço a tempo de estar em Lavacolhos às 8 horas, para participarmos numa caminhada com a comunidade local, organizada pela Associação Recreativa de Lavacolhos. Foram quase 10 quilómetros pelo vasto território que circunda a povoação, que tem cerca 180 habitantes.

Concentração dos participantes na caminhada no Largo da Igreja

Concentração dos participantes na caminhada no Largo da Igreja

 

Um trecho do percurso

Um trecho do percurso

A caminhada terminou já perto da hora do almoço, mas antes ainda houve tempo para descansar e dar uns mergulhos na praia fluvial, e para um primeiro contacto com os célebres Bombos de Lavacolhos. O grupo tocou a conhecida moda “Ao Alto!”, que é a sua “imagem de marca”, e depois deixou-nos experimentar os instrumentos.

Área de Lazer de Lavacolhos

Área de Lazer de Lavacolhos

 

Área de Lazer de Lavacolhos

Área de Lazer de Lavacolhos

 

Os "bombos" de Lavacolhos

Os “bombos” de Lavacolhos

 

Os alunos da ETEO experimentando os bombos de Lavacolhos

Os alunos da ETEO experimentando os bombos de Lavacolhos

 

Almoço de convívio

Almoço de convívio

Depois do almoço ainda houve uma arruada em que os alunos da ETEO, depois de uma breve lição, se aventuraram a participar.

Aprendendo a tocar o bombo ao estilo de Lavacolhos

Aprendendo a tocar o bombo ao estilo de Lavacolhos

 

Arruada com a participação de alunos da ETEO

Arruada com a participação de alunos da ETEO

 

Arruada com a participação de alunos da ETEO

Arruada com a participação de alunos da ETEO

De seguida fomos à oficina do artesão Américo Simão, construtor de bombos, a quem comprámos dois instrumentos para enriquecer o instrumental do nosso grupo, e acabámos a visita na Casa do Bombo, que além do núcleo museológico possui espaço para oficinas e uma sala de ensaios com um “karaoke do Bombo”, onde ainda aprendemos mais algumas técnicas.

Américo Simão, construtor de Bombos

Américo Simão, construtor de Bombos

 

A oficina de Américo Simão

A oficina de Américo Simão

 

O presidente da Junta de Freguesia explica a nova imagem dos Bombos de Lavacolhos, à entrada da Casa do Bombo.

O presidente da Junta de Freguesia explica a nova imagem dos Bombos de Lavacolhos, à entrada da Casa do Bombo.

 

Sessão final na Casa do Bombo

Sessão final na Casa do Bombo

Esta visita ultrapassou todas as nossas expectativas, graças à enorme disponibilidade e simpatia do presidente da Junta de Freguesia José Manuel Gravito, do presidente da Associação Recreativa João Matos, do diretor da Casa do Bombo Abílio Guerra, do construtor Américo Simão, de todos os elementos dos Bombos de Lavacolhos e da população que nos acompanhou. Ficou já prometida uma nova visita!

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Ano Novo 2015

SÍSIFO

Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.

Miguel Torga, Diário XIII

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Ancor che col partire

Texto: Alfonso d’Avalos (1502-1546) / Música: Cipriano de Rore (c. 1515-1565)

Ancor che col partire
io mi sento morire,
partir vorrei ogn’ hor, ogni momento:
tant’ il piacer ch’io sento
de la vita ch’acquisto nel ritorno:
et cosi mill’ e mille volt’ il giorno
partir da voi vorrei:
tanto son dolci gli ritorni miei.

Ainda que ao partir
eu me sinta morrer,
quero partir agora e a cada momento:
tão grande é o prazer que sinto
da vida que recupero com o retorno:
e por isso mil vezes ao dia
desejo partir de vós:
de tal maneira são doces os meus regressos.

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Relendo Miguel Torga

LETREIRO

Porque não sei mentir,
Não vos engano:
Nasci subversivo.
A começar por mim — meu principal motivo
De insatisfação —,
Diante de qualquer adoração,
Ajuízo.
Não me sei conformar.
E saio, antes de entrar,
De cada paraíso.

“Orfeu Rebelde”, 1958

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Robert Patten (1942-2013)

Robert-Patten

Nas comemorações de Abril, no museu Malhoa, frente à imagem que este pintor entendeu ser a de Leonor, cantámos as Heróicas de Fernando Lopes-Graça. Ao piano um inglês do Yorkshire, o Robert Patten. Se alguma desconfiança transpareceu na face da neta da rosa de Lencastre, logo se dissipou quando ouviu aquele filho da rosa de York tocar os cravos de Abril. Quando o calor de Julho fez cantar as cigarras e doirar os trigais, o Robert decidiu partir e o coral das Caldas da Rainha perdeu o pianista, o tenor e o amigo. Uma perda irreparável.

Robert, com a sua mulher Pamela, juntou-se ao nosso coro quando decidiu deixar a Inglaterra e rumar à região das Caldas da Rainha. Com carinho trouxe-nos canções inglesas e galesas por ele harmonizadas, e com infinita paciência explicava-nos as subtilezas da sua poesia. Ao piano repetia, vezes sem conta, os acordes que nos traziam de volta ao ritmo e à afinação necessários. Com a fleuma típica da sua gente, de olhos fechados, tentava compreender, e aceitar, os nossos atrasos e rebeldias meridionais que, mais do que a desafinação, feriam a sua disciplina anglo-saxónica.

A esta hora, temos a certeza que discute com Lopes-Graça as subtilezas dissonantes das Heróicas.

Obrigado Robert por ter feito escala nas Caldas da Rainha. Nos nossos corações será até à eternidade.

(Texto de João Alves — Coral das Caldas da Rainha)

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A música está cada vez mais igual

Afinal já não é só uma sensação, são os cientistas que o afirmam: a música está cada vez mais igual, mais previsível e mais barulhenta. Artigo muito interessante do jornal Público:

Estudo espanhol diz que música está cada vez mais igual – PUBLICO.PT

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Feiras Medievais e “Música Medieval” – Algumas reflexões

Qualquer um de nós, ao entrar numa “feira medieval” — essa invenção que se tornou moda no decorrer na última década, invadindo qualquer localidade onde haja um castelo ou algo que se lhe assemelhe — não pode ficar indiferente a um dos seus ingredientes obrigatórios, a “música medieval” que os músicos ambulantes despejam, rua acima rua abaixo, exibindo os seus “medievais” trajes de couro e serapilheira, soprando nas suas gaitas de formas bizarras, acompanhados por tambores que soltam frenéticos ritmos de sabor “techno”, numa ambiência “gótico-céltica”. Há também a alternativa “árabe”, com darbukas de alumínio e pele sintética, um par de mizmar, karkabas, riq, bendir, tabla… Num e noutro caso o efeito produzido tem o seu quê de bizarro, suficientemente estranho para nos remeter para uma imaginária época “medieval”— vá-se lá saber o que isso é… Quanto ao reportório, é tudo aquilo que se adapte a este imaginário: melodias “celtas”, galegas, trasmontanas ou “covers” das fantasiosas adaptações de bandas de “medieval rock” e afins, como os Corvus Corax ou Dead Can Dance. E, de vez em quando, lá aparece no meio de tudo isto uma melodia de origem verdadeiramente medieval: uma ou outra “Cantiga de Santa Maria” — sempre as mesmas, servidas de todas as maneiras possíveis.

A redescoberta da música do período medieval começou há várias décadas, fruto das aturadas pesquisas de músicos e musicólogos que nos foram revelando os segredos guardados nos escassos e enigmáticos documentos existentes. Do canto gregoriano às Cantigas de Santa Maria e ao Codex Calixtinus, da música dos troubadours e trouvères aos Minnesänger, aos Carmina Burana, às danças instrumentais, aos preciosos manuscritos, milagrosamente preservados, das Cantigas de Martim Codax e de D. Dinis, ao reportório da Ars Antiqua e da Ars Nova, toda uma imensidão de documentos foi estudada e dada a conhecer por estudiosos como Pierre Aubry, Solange Corbin, Hendrik van der Werf, Willi Apel, Higinio Anglès, Christopher Page, John Stevens, José Augusto Alegria, Manuel Pedro Ferreira, entre muitos outros.

Por outro lado várias gerações de músicos, apoiados nestes estudos, na análise de práticas instrumentais de algumas regiões da Europa e Norte de África e na exploração de instrumentos musicais produzidos por construtores que se juntam ao movimento, começam a dar vida a este novo mundo musical. Dos pioneiros Arnold Dolmetsch ou David Munrow a René Clemencic, Thomas Binkley, James Tyler, Brigitte Lesne, Gregorio Paniagua, Jordi Savall, Christophe Deslignes, todos eles foram progressivamente construindo uma abordagem, ao mesmo tempo histórica e dinâmica, deste reportório, criando realizações musicais de grande qualidade estética. Em Portugal o movimento foi sendo acompanhado desde os anos 70 do século passado por grupos como os Segréis de Lisboa, La Batalla, Vozes Alfonsinas e Mediae Vox Ensemble, entre outros.

Entre esta realidade e a das “feiras medievais” há uma diferença abismal: a que separa uma prática musical baseada no estudo e na reflexão sobre os documentos históricos e outra completamente inventada, um pouco à semelhança que faziam os músicos românticos quando pretendiam retratar ambientes exóticos: veja-se como Verdi, na Aïda, como bem notou Claudio Sartori, sugere uma ambiência egípcia através de efeitos musicais que provêm muito mais da sua própria imaginação do que do conhecimento objetivo da música daquele país.

Não se trata aqui de opor simplesmente uma à outra realidade. As subtilezas das interpretações “historicamente informadas” dão-se bem nas salas de concerto, mas dificilmente suportam o ambiente ruidoso e popular das feiras. No entanto, o grupo português La Batalla realizou concertos integrados em feiras medievais, em que a única concessão foi a utilização de amplificação sonora, obtendo um grau de eficácia equivalente aos realizados em espaços convencionais. E nós próprios temos por experiência que é possível integrar, desde que com o devido enquadramento, momentos de concerto mais recolhidos nos programas das feiras medievais. Em França, os músicos do conceituado grupo Amadis dirigem também coletivos de música e dança vocacionados para as feiras. O ambiente um pouco mais “leve” destas realizações pensadas para o ambiente de rua obedece ao mesmo rigor histórico na utilização do reportório e dos instrumentos, e apoia-se em investigações pioneiras sobre a dança medieval.

Na reconstituição histórica da música, a autenticidade absoluta não existe. Como já dizia Nikolaus Harnoncourt, quando uma determinada prática musical é interrompida há sempre alguma coisa que se perde irremediavelmente. Imagine-se o fado: se, por qualquer razão, ele caísse hoje em desuso e não restasse nenhuma gravação, como seria possível, daqui a cem anos, voltar a revivê-lo apenas com base nas pautas musicais, nas fotografias, nas descrições e mesmo nos instrumentos que porventura tivessem sobrevivido? Todos percebemos que há um estilo interpretativo do fado que não se pode descrever e que só se mantém pela transmissão direta de geração para geração.

Então porquê pugnar pela abordagem historicamente informada da música medieval? Porque, apesar de tudo, se aproximará com muito mais probabilidade daquilo que o homem medieval terá ouvido. Todos aceitamos um certo grau de teatralidade em todos os aspetos das reconstituições históricas, mas naturalmente gostamos de ser o menos “enganados” possível. E porque, além disso e talvez em primeiro lugar, o trabalho de várias gerações de estudiosos e músicos têm conduzido a realizações musicais de inquestionável valor artístico, e não necessariamente elitista: lembremo-nos das lotações completamente esgotadas nos concertos dos saudosos Festivais de Música Antiga de Óbidos, para falar de uma realidade simultaneamente próxima de nós e distante dos centros elitistas da música.

Pode então levantar-se a questão: deverá a interpretação da música medieval, mesmo em atividades de carácter mais popular como as feiras, estar reservada aos pouquíssimos especialistas da área? “Nim”! Se até há alguns anos atrás apenas esses especialistas conseguiam ter acesso aos raros manuscritos e aos resultados das investigações realizadas em meios académicos, hoje, com a quantidade de informação publicada em livro e disponível na internet, qualquer músico pode, com algum trabalho, ter acesso a tudo o que necessita para constituir um reportório minimamente coerente. Mas também é verdade que a ausência de informação básica ao nível histórico, musicológico e organológico leva muito facilmente a resultados autenticamente caricaturais e anedóticos.

A música que se ouve nas feiras poderia ser uma bela introdução ao riquíssimo reportório medieval e uma motivação para a descoberta, por parte do público, deste universo. Podia contribuir para aumentar o número de interessados em assistir a concertos e descobrir os registos discográficos produzidos ao longo de décadas, dando uma preciosa ajuda ao desenvolvimento da nossa cultura musical e, consequentemente, dos nossos músicos. Bastaria para isso que os grupos tivessem uma preocupação em apresentar o reportório adequado, com instrumentações e interpretações minimamente honestas, e talvez até com sessões com alguma preocupação didática, como vemos frequentemente em relação, por exemplo, ao armamento e às técnicas de luta. E nem sequer o argumento da “falta de impacto” colhe: também a nossa experiência mostra que as pessoas se aproximam mais facilmente, e com um interesse mais genuíno, de um grupo tocando em qualquer recanto verdadeiras réplicas de instrumentos medievais, mesmo que menos barulhentos, do que das já estafadas gaitas e tambores.

Mas em vez disto assistimos, nos últimos anos, à invenção e proliferação de um estilo que não é mais do que um pretenso rock disfarçado de música bárbara, em que as guitarras elétricas são substituídas pelas gaitas de fole mas em que tudo o resto, até a pose, permanece rockeira. E em que — e isso é o mais lamentável — raramente o reportório, pelos menos, tem alguma coisa a ver com a Idade Média. Poder-se-á dizer que é uma opção, que tem o direito de existir como qualquer outra. Naturalmente que sim. Só que esta opção invadiu tudo, apoderou-se de (quase) todos os grupos, e de repente passou a ser “a” música medieval. E de uma forma tão simples se anulam décadas de trabalho. Da mesma forma que os mass media escondem o que de bom se faz na cultura e aplicam esta mesma palavra aos piores subprodutos que promovem diariamente. Porque, na era da comunicação, o que não passa na televisão não existe.

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Concerto Grupo Coral dos Pimpões e Cantares de Manhouce

Concerto de Encerramento da Época Coral

Grupo Coral dos Pimpões
Cantares de Manhouce 

Sábado, 21 de julho de 2012, às 18:00 horas
no Auditório dos Pimpões

Cantaresd e Manhouce

Em 1938, a propósito do concurso da “Aldeia mais Portuguesa de Portugal” (título ganho por Monsanto, mas que Manhouce disputou até ao fim), foi fundado o Rancho Folclórico de Manhouce, que apresentou ao júri do referido concurso algumas das danças tradicionais da sua terra. Este grupo manteve uma atividade regular até aos anos 60, mas a partir desta época sofreu também ele as consequências da forte emigração verificada na região. Com falta de elementos para a dança, esta acabou por desaparecer, ficando apenas os Cantares. E é este o grupo que, atravessando fases de maior ou menor entusiasmo, se tem mantido ininterruptamente ativo na divulgação do reportório e das formas tradicionais de cantar e tocar do Maciço da Gralheira (concelho de S. Pedro do Sul), atingindo talvez o seu maior reconhecimento público a partir de 1978, durante o período em que Isabel Silvestre ajudou a projetar o seu nome para além das fronteiras regionais.

O Grupo de Cantares de Manhouce interpreta as músicas tradicionais ao estilo próprio da sua região, a 3 vozes (baixo, raso e riba), por vezes a capella, mas mais frequentemente com acompanhamento de instrumentos tradicionais (cavaquinho, viola beiroa, violão, bandolim, concertina e “acórdio”). Para além das suas atuações ao vivo por todo o país e no estrangeiro, gravou os discos Cantares da Beira (1982), Aboio (1984), Cânticos Populares Religiosos (1985) e Vozes da Terra (1990). Em 2012 editou o CD Mestre António Silva, prestando assim uma justa e merecida homenagem àquele que foi o seu fundador e responsável artístico até ao seu falecimento, em 2010. António Silva esteve na origem do Rancho Folclórico, da Tuna e dos Cantares, e criou ainda algumas composições originais que foram pela primeira vez registadas neste trabalho discográfico. E sobretudo, como o próprio escreve numa Autobiografia na 3ª Pessoa, “(…) com mais ou menos dificuldades nem uma única vez perdeu de vista o pedido que lhe tinha feito o Senhor Serafim Costa, impulsionador da música da região, em 1968, já no seu leito de morte: ‘Nunca deixes morrer o Folclore de Manhouce’. Foi o que tentou fazer toda a vida”.

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Bem-vindos!

Olá, bem-vindos a (mais) um blog! A ideia é colocar aqui alguns materiais de apoio ou reflexões relacionadas com as minhas atividades profissionais e centros de interesse. Não penso ter uma atividade muito intensa, porque o tempo e a motivação não são muitos, mas aceito de boa vontade os contributos de colaboradores e amigos para tornar o espaço minimamente interessante. Disponham!

E para começar: aceito sugestões para um título…

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